quarta-feira, 27 de junho de 2018

WELLINGTON DENUNCIA IRREGULARIDADES NO CURSO DE FORMAÇÃO DA PMMA


O deputado Wellington do Curso (PSDB) utilizou a tribuna, na manhã desta terça-feira (26), para denunciar o que considera “irregularidades no curso de formação de soldados do último concurso da Polícia Militar e o descumprimento de diversas ordens judiciais pela Secretaria de Estado de Gestão e Previdência, que obriga o Estado a efetuar matrícula de candidatos no curso, o que não ocorreu até o momento”. 

Conforme denúncias recebidas pelo deputado, vários alunos que não atingiram a média em apenas uma disciplina nas provas realizadas na primeira fase do curso de formação, estariam sendo eliminados do certame. “Acontece que o regimento interno do Centro de Formação de Praças da PMMA prevê, no art. 103, que o aluno que não alcançar a média final em até quatro disciplinas, terá direito a recuperação, fato que não ocorreu. Além disso, diversos candidatos que foram aprovados no certame foram eliminados pela banca organizadora, o que motivou diversas ações judiciais com liminar favorável que obriga a SEGEP a efetuar a matrícula dos mesmos. Entretanto, as decisões judiciais não estão sendo cumpridas com a justificativa de que não há espaço e vagas”, disse o deputado.

 E mais: “Sabemos da necessidade de aumentar o efetivo da Polícia Militar no Estado do Maranhão. Entretanto, o último concurso está cheio de irregularidades, desde a realização das provas até o atual momento, que é o curso de formação. Desde o início, diversas medidas que não estão previstas no edital estão sendo tomadas, tornando as práticas ilegais. O mesmo instrumento só é usado para prejudicar o candidato, como no caso de alunos que não atingem a média e o próprio regimento do CFAP resguarda o direito de recuperação a esse aluno, o que não está acontecendo. Além disso, mais de 100 candidatos sub judice obtiveram decisão favorável na justiça e esperam a convocação para o curso de formação, mas não há qualquer previsão para que isso aconteça”.

O parlamentar disse ainda que “essas pessoas tiveram altos gastos com exames médicos e não estão tendo seus direitos, assegurados pela justiça, respeitados. O TSE já deu prazo para que os agentes públicos efetuem a nomeação de novos servidores e, por isso, o governador tem acelerado o processo antes do fim do curso de formação. Enquanto isso, dezenas de homens e mulheres largaram seus empregos, tiveram altos gastos e, agora, estão sendo eliminados de qualquer forma, o que só demonstra a pressa em realizar o concurso e seu caráter eleitoreiro. Por isso, solicitamos que o Governo do Estado e a Secretaria de Estado de Gestão e Previdência adotem as providências para cumprir as decisões judiciais e assegurar os direitos dos candidatos aprovados no concurso da PMMA”, finalizou.