O fundamento para as
desconstruções que estamos vendo serem levadas a cabo em nossos dias vem sendo
lançado faz tempo. Começou com as ideologias que atacam o criacionismo e
consideram os primeiros capítulos do livro de Gênesis (quando não a Bíblia
toda) mero mito. Ideologias como o evolucionismo e o marxismo, por exemplo. Se
o relato da criação é mitológico, os conceitos de casamento, sábado,
sexualidade e pecado passam a ser desconsiderados e/ou reinterpretados.
Se o
casamento não é mais a união estável e abençoada entre um homem e uma mulher,
passa a valer qualquer configuração: homem com homem, mulher com mulher, homem
com dois homens, mulher com homem e mulher, e por aí – e não se espante quando
essas relações extrapolarem a espécie humana…
O presidente Michel Temer
assinou na sexta-feira (11/5) um decreto que estabelece as regras para que
mulheres presas tenham direito ao indulto especial de Dia das Mães. A novidade é que, pela primeira vez,
“mulheres” transexuais foram incluídas no benefício, mas só se tiverem
documento que prove a mudança de “status”, o que deixará fora, por exemplo,
homossexuais ou mesmo pais solteiros que tenham adotado filhos. Aliás, transexuais
têm conquistado cada vez mais um espaço antes pertencente exclusivamente às
mulheres, como esportes femininos, por exemplo (leia mais aqui). Mãe e mãe. Ponto. Se querem beneficiar
alguém que adotou uma criança, que lhe concedam o indulto de cuidador, mas não
venham redefinir conceitos para acomodá-los às suas ideologias desconstrutoras,
revisionistas.
Será que foi a esse tipo de
conquista que os esforços feministas ancorados no marxismo cultural levaram? Ao
empoderamento de homens que se sentem mulheres? À concessão de benesses a
homens que se sentem mães?
A missão da mãe é a mais
importante do Universo. Tudo os que os homens fazem tem caráter transitório,
tem data de validade. O que a mãe faz, no entanto, pode durar eternamente,
afinal, ela, mais do que qualquer outra pessoa, é a maior responsável pela
formação do caráter dos filhos. E caráter é tudo o que vamos levar para a eternidade.
Mãe é a mulher que nos gerou e educou. Mas se o conceito de gênero é tão fluido
quando querem nos fazer crer, se o pecado não existe e se eternidade é uma
bobagem que os religiosos pregam, esqueça tudo isso que eu estou dizendo e
vamos comemorar o “dia das mãex”, sem cometer o “pecado” de considerar mãe
apenas aquelas que realmente eram mães – lá nos bons tempos.